Porque se deve dedicar mais tempo a pensar sobre a segurança das plataformas digitais?
Cada plataforma digital é tão forte quanto o seu elo mais fraco. Assegurar a cibersegurança previne ataques das mais variadas naturezas. As plataformas low-code são uma excelente alternativa para a sua organização, pois, além de incluir funcionalidades de segurança das plataformas digitais por defeito, estas são actualizadas constantemente.
Os responsáveis de IT devem estar atentos e criar estratégias para lidar com os riscos. Em matéria de cibersegurança, prevenir os ataques mais comuns, transferir o risco para terceiros, mitigar o risco de fraude ou de roubo de dados ou aceitar, com consciência, os riscos que poderá tratar no futuro são as regras básicas.
Uma das formas de prevenir riscos de ciberataque, de roubo de dados, de compromisso de sistemas, entre outros é utilizar plataformas empresariais low-code desenvolvidas de raiz com funcionalidades de segurança e privacidade. E, mais que serem construídas desde o primeiro momento considerando estas matérias, beneficiam ainda do facto de estarem em constante desenvolvimento.
Com a leitura deste artigo ficará a saber mais sobre:
- O que é a segurança das plataformas digitais;
- Porque é importante a segurança das plataformas Digitais;
- Compreender que nenhuma organização está a salvo do cibercrime;
- Mitigar as vulnerabilidades criadas pelo factor humano
- Saber porque são mais seguras as plataformas para o envio de documentos, quando comparadas com aplicações de correio electrónico ou com a partilha de documentos em redes sociais;
- Como pode uma plataforma low-code contribuir para o incremento da segurança da sua organização;
- Como escolher e manter as plataformas low-code seguras;
- O que diferencia a plataforma da UnikSystem de outras soluções no mercado.
O que é a segurança das plataformas digitais
A segurança das plataformas digitais é o processo que torna as aplicações mais seguras através da procura, reparação e melhoria da sua segurança.
Grande parte deste trabalho é realizado durante a fase de desenvolvimento, introduzindo ferramentas e métodos para proteção das aplicações, uma vez implementadas.
A segurança das plataformas tem vindo a ganhar importância com o crescimento exponencial da cloud e conquistou a atenção generalizada com a pandemia COVID-19 que obrigou as empresas a passar os seus colaboradores para o trabalho remoto. O perímetro de segurança, que já era grande, aumentou substancialmente nos últimos dois anos.
Aplicações como o correio electrónico são muitas vezes uma porta de entrada aberta para a entrada nos sistemas da sua empresa e também para a saída de dados críticos e confidenciais do seu negócio.
Para dar resposta a esta necessidade de segurança imperativa, existem no mercado ferramentas que protegem as plataformas incluindo o bloqueio de alterações de encriptação, avaliação de ameaças à encriptação inadvertidas, avaliação de opções de encriptação ou auditoria de permissões e direitos de acesso. Há ainda ferramentas desenvolvidas para proteger aplicações móveis, aplicações assentes em rede e firewalls concebidos a pensar nas plataformas web. Plataformas que mitigam o risco de vulnerabilidade desde a primeira linha de código.
Porque é importante a segurança das plataformas Digitais?
A segurança das plataformas digitais nunca foi tão relevante como hoje. Estudos revelam que mais de 80% das aplicações tem pelo menos uma falha de segurança. 20% tem pelo menos uma falha grave. Este volume de falhas representa um risco de segurança significativo. Por isso, quando mais cedo encontrar e solucionar os problemas de segurança no processo de desenvolvimento software, mais protegidos ficarão os sistemas da sua empresa.
Com o aumento do perímetro de segurança e com o incremento das ameaças, os líderes das áreas de segurança e gestão de risco precisam de adoptar um sistema de visibilidade da segurança das plataformas. Os responsáveis devem focar-se na orquestração de múltiplas inovações na segurança aplicacional para obter uma defesa coerente, em lugar de confiarem apenas em produtos stand-alone, explica a empresa de research Gartner.
Nenhuma organização está a salvo
Os cibercriminosos estão atentos às vulnerabilidades e têm encontrado formas de invadir sistemas de serviços críticos, como foi o caso do ciberataque à Vodafone Portugal, no início de Fevereiro, que afectou quatro milhões de clientes, mas também bancos, cadeias de distribuição alimentar, meios de comunicação social e até a Assembleia da República, entre outros incidentes foram tornados públicos já este ano. Nenhuma organização está a salvo.
Depois da pandemia e do aumento do teletrabalho, o mundo vê-se agora a lidar com a instabilidade da guerra no leste europeu. O Banco Central Europeu (BCE), que esteve concentrado nas fraudes informáticas que ganharam dimensão durante a pandemia, está actualmente a alertar os bancos para a possibilidade de ataques lançados pela Rússia, como efeito colateral da guerra Rússia-Ucrânia. Também o Departamento de Serviços Financeiros de Nova Iorque e o Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido têm emitido alertas sobre esta situação de instabilidade e sobre a possibilidade de ciberataques provenientes da Rússia.
O investimento em segurança by default e by design, por exemplo, em plataformas low-code, é crucial.
Mitigar as vulnerabilidades criadas pelo factor humano
Uma grande percentagem de empresas não controla adequadamente o acesso às aplicações corporativas. Em causa fica o elo mais fraco dos sistemas de informação: os próprios utilizadores. Voluntária ou involuntariamente, são muitas vezes os responsáveis por ciberataques que afectam as organizações. Em geral, tal acontece pela falta de cuidado e de conhecimento e não com intenções maliciosas, mas também porque as empresas descuraram o investimento na formação em cibersegurança.
É importante que as empresas tenham formas automatizadas de detectar comportamentos de risco por parte dos utilizadores.
Os utilizadores clicam em ligações para software malicioso, partilham informação sensível em sítios web inseguros, perdem dispositivos não bloqueados, utilizam pens comprometidas, acedem a redes Wi-Fi públicas ou não alteram as credenciais de acesso à rede doméstica.
Em geral, as equipas de IT das empresas têm uma capacidade limitada de monitorizar todos estes registos dos utilizadores e de auditar a sua actividade. Esta limitação põe em risco as sessões dos utilizadores que abrem as portas à ciberespionagem, ao roubo de credenciais, podendo pôr em risco o funcionamento dos sistemas de informação e da própria organização, com custos financeiros, de reputação e no limite, se o ataque for a serviços críticos, pode pôr em causa a segurança nacional.
Soluções de visibilidade e controlo ajudam a empresa a manter os dados confidenciais e de elevado valor em segurança. As ferramentas que contêm dados confidenciais (registos financeiros, informação sobre clientes, propriedade intelectual), como as aplicações financeiras, de higiene e saúde no trabalho, de marketing, de desenvolvimento têm de estar a salvo das ameaças e ciberataques.
Este tipo de soluções permite actuar preventivamente, mas também identificar com maior celeridade a fonte de algum incidente de segurança.
As organizações devem ainda olhar para a sua cultura de segurança. Os utilizadores das plataformas podem não ser programadores ou profissionais de segurança, mas devem compreender as implicações de segurança dos seus comportamentos.
Vantagens da segurança das plataformas digitais em relação ao correio eletrónico
Aescassez de profissionais de TI é conhecida de todos. E estamos também cientes que a pandemia COVID-19 veio acelerar o processo de transição digital de uma grande fatia do tecido económico. Mas, para tudo há solução e o low-code pode ser a opção ideal para a gestão dos processos de negócio, uma vez que evita a utilização de código tradicional para criar as suas aplicações.
Em primeiro lugar, o low-code é o modo mais rápido e económico de acelerar o desenvolvimento da sua organização. Além disso, o low-code tira partido de interfaces gráficas intuitivas e de assistentes de configuração adequados para, quem não é profissional de TI, conseguir mapear processos de negócio e automatizar fluxos de trabalho, mitigando a falta de recursos humanos especializados ou libertando-os para tarefas de maior valor acrescentado. É uma forma ágil para melhorar a produtividade dos departamentos e das organizações.
Como pode uma plataforma low-code contribuir para a segurança da sua organização?
As plataformas low-code são concebidas para acelerar o negócio sem descurar os desafios de segurança e privacidade de dados. Por exemplo, se houver uma nova regulamentação europeia ou nacional, como por exemplo a nova Lei dos Serviços Digitais, ou algum ataque a empresas na Ásia, os criadores de low-code estão certamente em cima do assunto. É uma das vantagens do desenvolvimento colaborativo que o low-code permite: uma actualização e uma mitigação de riscos constantes.
Em matéria legal, esta atualização regular é fundamental para assegurar a conformidade com as regras de privacidade de dados.
Se as organizações se sentirem desconfortáveis com a terceirização destas plataformas podem sempre solicitar a lista de materiais de software (SBOM) ao fabricante. Deste modo têm acesso a uma visão sobre as componentes que contém, bem como as vulnerabilidades associadas, se existirem.
Um estudo da Linux Foundation indica que 78% das organizações tem planos para utilizar SBOM já este ano.
Como escolher e manter a segurança nas plataformas de low-code
- Selecionar software e plataformas de fornecedores de confiança com reputação industrial reconhecida;
- Assegurar que a escolha recai sobre produtos com certificações atestadas por terceiros para representar as suas práticas e processos internos de segurança;
- Incluir as plataformas de low-code nos inventários de aplicações e de software, bem como as aplicações criadas através da utilização da plataforma;
- Manter um controlo de acessos eficaz para saber quem está a aceder às plataformas e quais as atividades que estão autorizadas a executar;
- Implementar boas práticas de segurança de dados: saber onde residem os dados críticos e se as aplicações criadas albergam dados sensíveis;
- Saber onde estão alojadas as plataformas low-code. Esse alojamento é efetuado por data-centers de fornecedores globais de serviços cloud, como a AWS ou a Microsoft Azure como é o caso da UnikSystem? Ou estão alojadas em data-centers com controlos de acesso lógicos e físicos limitados ou inexistentes?
Como pode a plataforma da Uniksystem ajudá-lo na cibersegurança?
A UnikSystem está disponível para ajudar as empresas a criar e proteger de raiz as plataformas digitais colaborativas, nomeadamente plataformas de Recursos Humanos, que precisam de trabalhar com os dados sensíveis dos colaboradores. Conte com a experiência de equipas que têm trabalhado com indústrias reguladas como a Banca, os Seguros ou o Tribunal de Contas.
Uma organização pode começar por módulos que permitam a interacção dos colaboradores através de formulários móveis ou na Web, caixas de entrada de correio electrónico, serviços Web ou outros aplicações através de interfaces (API), com suporte de gestão de níveis de serviço (SLA) e notificações em tempo real.
Permite ainda fazer a análise dos indicadores-chave de desempenho (KPI). Deste modo, os utilizadores podem trabalhar com estes dados actualizados em tempo-real, em qualquer lugar ou dispositivo, podendo gerir a informação do negócio com rigor e tomar decisões informadas em segurança e com suporte aos principais fabricantes de tecnologias de software e base de dados.
As plataformas, criadas em low-code, integram, desde o primeiro momento, funcionalidades de segurança e privacidade de dados, em actualização constante. As empresas podem ficar mais tranquilas pois, a plataforma vai evoluindo à medida que surgem quer as alterações legislativas quer novas ameaças no ciberespaço. Os peritos lidam com essas matérias, libertando os recursos das empresas para se focarem nos seus negócios
Com a plataforma digital colaborativa Unik Low-Code BPM, as organizações podem:
- Criar aplicações corporativas, visual e rapidamente;
- Reduzir 70% do tempo dedicado ao desenvolvimento de software;
- Diminuir 60% os custos de desenvolvimento de software;
- Aumentar a segurança ao integrar documentos anteriormente disponíveis em papel ou em Excel numa plataforma digital colaborativa;
- Trabalhar na cloud (Google, AWS, Azure), através de DevOps;
- Extrair dados de documentos com 100% de precisão;
- Fazer o pagamento por utilização/volume;
- Ter um motor de fluxo de trabalho avançado com o iFlowBPM
- Fazer integrações perfeitas com DocDigitizer, M-Files e LDAP;
- Tirar partido de uma plataforma low-code segura, auditável e expansível;
- Ser compatível com os principais fornecedores de tecnologia (Microsoft, Oracle, IBM);
- Ter um suporte níveis de serviço (SLA) em conformidade com as necessidades do negócio;
- Ter uma solução modular que cresce ao ritmo da sua organização.
Com a leitura deste artigo é possível concluir que os ciberataques estão a aumentar, que a segurança das plataformas digitais deve ser uma prioridade para proteger os sistemas de informação e os dados críticos do negócio e das pessoas. É fundamental que os departamentos de Recursos Humanos mantenham a segurança das plataformas actualizadas.
Com os exemplos mediáticos citados é fácil compreender que nem as multinacionais, com elevados recursos para defender o seu perímetro, deixam de ser vítimas. Nem os bancos, nem os órgãos de comunicação social, nem os sistemas das Administrações Públicas estão totalmente defendidos.
Evite que os dados críticos da sua empresa circulem descontroladamente e abram portas para a entrada de novas ameaças. Aposte na formação dos colaboradores e opte por plataformas low-code seguras, como as soluções da UnikSystem