Low-code: acelerar processos de negócio com baixo custo

Low-code: o modo mais rápido e económico de acelerar o desenvolvimento da sua organização

O desenvolvimento em low-code é uma solução para empresas de todos os sectores, que pretendem criar aplicações integradas desde o primeiro momento com o software de gestão e bases de dados pré-existentes.

Com esforço reduzido (drag-and-drop), e com alguma prática, até quem não é programador, pode criar uma aplicação num piscar de olhos. Com experiência acumulada, os utilizadores mais ágeis podem mesmo acabar por desenvolver aplicações em tempo real, no limite enquanto participam na reunião em que essa mesma app está a ser discutida.

Alternativamente a aplicações desenvolvidas de raiz, cuja programação consome muito tempo e implica a contratação de mão-de-obra muitas vezes muito especializada, o desenvolvimento low-code é mais acessível em todos os aspectos. Afinal acelera o processo e reduz os custos de desenvolvimento. É necessário superar as barreiras das curvas de aprendizagem, mas este deixa de ser um problema em pouco tempo. A escassez de recursos técnicos (software developers) que a Europa vive actualmente (faltam mais de 2 milhões de profissionais) obriga as organizações a procurar soluções alternativas, pois ficarem paradas à espera de recursos não é certamente uma opção.

E não se pense que o low-code é utilizado apenas por pequenas empresas. Multinacionais de diferentes indústrias, incluindo fabricantes de automóveis, banca e governos são apenas alguns exemplos de organizações que estão a tirar partido do low-code para melhorar os seus processos de negócio.

O interesse pelo low-code tem vindo a crescer exponencialmente

A Forrester Research estimou, há cerca de um ano, que as plataformas low-code poderiam vir a representar 75% dos desenvolvimentos de aplicações em 2021, face aos 44% de 2020. Os mesmos analistas, num estudo efectuado junto de decisores globais de negócio e TI, publicado em Março do ano passado, dizem que 84% das empresas já adoptaram uma plataforma ou ferramenta low-code, estando muito satisfeitos porque tiveram um retorno de investimento positivo e rápido.  

Por outro lado, a Gartner projectou que o mercado de desenvolvimento low-code deveria crescer 22,6% para 13,8 mil milhões de dólares em 2021. Anteriormente, aquela organização tinha antecipado que até final de 2024, 65% de todas as funções de desenvolvimento de apps serão feitas via low-code. O efeito da pandemia sente-se neste crescimento, pois o trabalho remoto levou a incremento de utilização desta via alternativa à criação de soluções.

Como funciona uma plataforma de desenvolvimento low-code

Uma boa plataforma de low-code ajuda a construir aplicações mais rápido e a um custo mais reduzido que o desenvolvimento tradicional de software. Para quem não programa, o low-code ainda significa código mas para os informáticos não é verdadeiramente código, o que pode criar alguma discussão nas organizações.

Quando o negócio nada tem que ver com tecnologia, mas precisa dela para funcionar, o ideal é recorrer a um parceiro especializado que lhe permite criar soluções poupando tempo, dinheiro e dispensando os programadores especializados, naturalmente caros e raros.

Simplicidade de utilização

As ferramentas low-code são desenhadas para serem simples, permitindo às empresas focar-se nos seus próprios negócios. A montante, os programadores da plataformas low-code constroem ferramentas fáceis de adoptar e de incrementar (manter e evoluir).

As plataformas de desenvolvimento low-code incluem módulos, formulários, processos, fluxos de trabalho, modelos de dados, integrações que podem ser adicionados, movidos, retirados com apenas um movimento drag-and-drop. As plataformas permitem ainda criar especificações (objectos de biblioteca, reutilizáveis) que podem ser utilizadas para criar uma app que pode (ou não) interagir com o backend da plataforma.

Mas, atenção que a velocidade não é tudo. Mais que rapidez, por vezes é necessário parar para pensar antes de avançar. O verdadeiro desafio, mais que o desenvolvimento da aplicação, passa por definir o que é e quais são os objectivos de negócio da aplicação e imaginar o seu papel nas vidas dos clientes ou utilizadores. O desenvolvimento pode ser rápido, mas nada substitui um pensamento crítico e estratégico, de forma a optimizar a experiência do utilizador (UX), juntamente com uma interface simples, intuitiva e muito apelativa (UI).

As plataformas low-code funcionam também como aceleradores, pelo que o desenho, especificação e arquitectura devem ser bem estruturados, para obter benefício dos factores multiplicadores, ou os impactos podem ser muito negativos, observando-se um factor multiplicador negativo.

Os utilizadores das plataformas de desenvolvimento low-code

São várias as personas que podem desenvolver em low-code, incluindo programadores amadores, power users, bem como analistas de negócio, administradores de base de dados e, naturalmente, programadores profissionais.

Para garantir o sucesso do projecto, a equipa envolvida tem de compreender o negócio, conhecer a plataforma de desenvolvimento e conhecer as tecnologias de informação utilizadas na organização, incluindo as aplicações empresariais e as bases de dados e, não menos importante, ter o apoio da gestão. Pode acontecer encontrar todas estas valências numa única pessoa, mas normalmente deverão ser várias pessoas que conseguem trabalhar em equipa, complementando as suas competências.

Esta equipa deve incluir analistas de negócio e/ou de processos, habitualmente com pouca ou nenhuma experiência de programação, mas irá certamente precisar de alguém mais especializado para integrações com aplicações pré-existentes, para produzir relatórios e para assegurar requisitos de interface específicos com os sistemas já existentes (internos ou externos).

Pode ainda recorrer a consultores externos para que o processo de desenvolvimento se torne ainda mais eficiente, num conceito de IT Outsourcing, que permite adicionar talento de forma modular, individualmente, ou na forma de equipas completas.

Caso de Uso

“A Unik System, em 2020, entregou, no espaço de apenas duas semanas, uma solução digital para a captura de dados em duas entidades financeiras. Este desenvolvimento permitiu acelerar os pedidos de apoio financeiro durante a pandemia COVID‑19 e oferecer apoio financeiros mais rapidamente às empresas e ajudando a revitalizar a economia.”

Vantagens do desenvolvimento low-code

O desenvolvimento low-code apresenta várias vantagens potenciais:

  • Reduz o tempo de desenvolvimento de aplicações até cinco vezes;
  • Diminui os custos de desenvolvimento de aplicações até quatro vezes;
  • Permite ter pessoas com menos competências de programação a contribuir para o desenvolvimento de aplicações (e mais baratas);
  • Cria independência de programadores e administradores de base de dados para desenvolver novas soluções;
  • Entrega maior protagonismo a colaboradores com menos competências em TI que são muitas vezes aqueles que melhor compreendem o negócio e os objectivos da aplicação.

6 fortes motivos para recorrer ao desenvolvimento low-code

Com o recurso a uma boa plataforma de low-code pode criar aplicações rapidamente, com todas as capacidades e integrações necessárias e com um bom desempenho. A plataforma pode ser a sua arma secreta pois poderá criar todas as soluções personalizadas que a sua empresa precisa para inovar e distinguir-se da concorrência.

Com esta abordagem, a sua empresa consegue:

  • Desenvolver software de qualidade;
  • Time to Market – Mitigar o stress dos prazos;
  • Reduzir significativamente os custos de desenvolvimento e de manutenção;
  • Dispensar o recurso a mão-de-obra especializada, rára e cara;
  • Diminuir os custos de formação;
  • Fazer muito mais (resultados) com muito menos (meios). 

Caso de Uso

“Em 2012, a UnikSystem, em apenas 30 dias, ajudou as entidades financeiras portuguesas a garantir os requisitos de conformidade PARI/PERSI no crédito ao consumo. Esta plataforma processa anualmente mais de 90 mil casos de não-conformidades, o que representa mais de 35 milhões de euros de crédito.”

Low-code dá estabilidade e integra segurança

Quando uma empresa está dependente de um fornecedor e das suas actualizações para poder personalizar o software seja porque os processos de negócio mudaram ou porque houve mudanças na legislação, pode ter problemas graves em termos de custo e do tempo de resposta.

Afinal, ao utilizar abordagens de desenvolvimento tradicional, verifica-se uma grande dependência do fabricante e dos consultores (conhecimento não documentado) para dar continuidade ao suporte e manutenção, que se prolonga por tanto tempo quanto o software estiver ao serviço da empresa. A adaptação do software às novas exigências do negócio (mudanças cada vez mais rápidas) é apenas o início desse caminho.

Ao utilizar ferramentas low-code consegue amortizar os custos de suporte e manutenção muito rapidamente. Por exemplo, quando surge uma nova versão de um sistema operativo ou alguma alteração legal ou regulamentar, os fabricantes de low-code estão preparados para desenvolver e implementar as alterações rapidamente, em todos os seus clientes.

Afinal, os interesses dos fornecedores e dos clientes estão alinhados, contribuindo para uma maior estabilidade do software desde o primeiro momento. Mais uma vez o cliente poupa tempo e dinheiro. Assegure-se, no entanto, que o seu prestador de serviços low-code é uma organização reconhecida no mercado, com histórico relevante de clientes e de sistemas em exploração, seguros e resilientes.

O mesmo acontece em matéria de segurança. As plataformas low-code asseguram os requisitos de segurança desde o primeiro momento, integrados no processo de desenvolvimento. O mesmo pode acontecer para as questões relacionadas com a privacidade dos dados. Estas valências permitem ao utilizador estar descansado nessa dimensão pois tem, à partida, a segurança e o cumprimento da regulamentação dos dados pessoais.

Mas existem alguns riscos, se o desenvolvimento for feito em casa, tenha atenção. Low-code não é sinónimo de baixo risco. Ao permitir que mais pessoas – utilizadores não-técnicos – nas empresas desenvolvam aplicações, podem criar-se vulnerabilidades e falhas graves de segurança. Esse risco pode ser mitigado com o recurso a empresas especializadas que, em parceria com a sua organização, podem encontrar a solução adequada ao desafio colocado.

O que é desenvolvimento no-code?

Também é possível optar pelo desenvolvimento no-code. Na prática é desenvolvimento low-code, sem recurso a linguagem de programação. Por vezes os fabricantes constroem interfaces gráficas para substituir a capacidade de escrever pequenos pedaços de código.

As plataformas no-code são fáceis de utilizar no início do ciclo de desenvolvimento, mas tendem a ser limitadas em fases posteriores ou requerem a integração de módulos adicionais.

A Unik Low-code BPM platform v6.1 “Trinity”

A plataforma de gestão de processos de negócio low-code da UnikSystem dá resposta a todas as necessidades de negócio. Com a v6.1 “Trinity" da plataforma é possível:

  • Criar soluções corporativas visualmente apelativas e ultra-rápido (React.js);
    • eKYC (Banca, Seguros, Telcos, HRM)
    • HRM Portal e Payroll (Gestão de Talento)
    • Data Capture for Accounts Payable (AP)
    • PARI/PERSI (banca, crédito ao consumo)
    • Portal externo para Avaliação de Imóveis (Banca, crédito habitação)
    • Pedidos de Urbanismo (CM)
  • Reduzir 70% o tempo de desenvolvimento do software (vs tradicional);
  • Reduzir 60% os custos (vs tradicional);
  • Passar do papel e do Excel para uma plataforma 100% digital e colaborativa;
  • Integrar ciclos de DevOps em Cloud (Google, AWS, Azure);
  • Capturar dados ou extrair dados de documentos com 100% de precisão;
  • Pagar por utilização/volume ou volume de documentos/processos;
  • Tirar partido do motor de BPM (Business Process Management) pelo motor iFlowBPM;
  • Integrar sistemas externos como: BizAPI, DocDigitizer, M-Files, CMD/CC, GMail, SSO/LDAP;
  • Usufruir de uma plataforma low-code segura, que pode ser auditada e cresce com o seu negócio;
  • Ter compatibilidade com os principais fornecedores de tecnologia (Microsoft, Oracle, IBM);
  • Usufruir de um nível de suporte (SLA) ajustado às necessidades do negócio.

Jorge Pereira @ Joyn Group

Share: